Os preços começam a subir na próxima semana” Talvez você já ouviu muito esta frase ao longo da sua vida e ainda poderá ouvir, afinal, a economia nunca para. E, quando estudamos ela e seus principais conceitos, começamos a entender as raízes dos problemas e das soluções para o nosso dia-a-dia.

Infelizmente, ainda há um longo trabalho a ser feito na conscientização dos cidadãos, por isso, resolvemos criar um guia das principais ferramentas de tendências da economia e que são usadas por diversos países por todo o mundo, incluindo o Brasil.

Pois, somente absorvendo conteúdos de qualidade, é possível mudarmos a nós mesmos e em seguida, mudar o mundo.

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O que é a ciência econômica?

Apesar da discussão sobre o que é e o que não é ciência, a economia tem grandes nomes na história. Grandes presidentes e vencedores do prêmio nobel se formaram nesta área que está presente até nos gestos mais simples do cotidiano.

Entre as várias definições, usaremos a da USP que diz o seguinte “ Economia é o conjunto de atividades desenvolvidas pelos homens visando a produção, distribuição e o consumo de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida”.

Assim, tudo que você está usando veio de alguma parte da economia e conhecer a importância dela fará toda a diferença na sua vida a partir de agora.

10 indicadores para você se atentar

1. Jovens nem-nem

Quando se fala em jovens no sentido econômico, há sempre a premissa de nova mão de obra entrando no mercado de trabalho. Ao conseguirem esse feito, essa geração consegue acesso a poder de compra, algo que em teoria, não tinham acesso antes do emprego.

Os jovens nem-nem é um indicador que mede qual a porcentagem de jovens que não estudam nem trabalham. Com a mão de obra jovem há uma necessidade maior por novos bens de consumo, seja eletrodomésticos, carros, motos entre outros.

Um baixo Índice de jovens nem-nem é sinônimo de que a economia está indo bem e não faltam oportunidades no mercado de trabalho.

2.Ibovespa

Quando ouvimos falar em bolsa de valores, a Ibovespa sempre é mencionada. Este índice é a formação das maiores empresas do Brasil.

Desde 1968, mostra uma média de volume financeiro dessas empresas e torna-se um dos principais pontos de confiança tanto do investidor brasileiro, quanto extrangeiro. Afinal, se as maiores do país não vão bem, como obter a confiança necessária para se investir nas outras.

3.Desemprego

O índice de desemprego de uma nação é formado pelo grupo de pessoas que não ocupa nenhuma posição no momento e está procurando novas oportunidades.

Por isso, muitas pessoas não sabem, mas o índice de desocupados é totalmente diferente do número de desempregados. Assim, não vão entrar no cálculo de desemprego as pessoas que mesmo sem trabalhar, não buscam emprego.

4.Balança comercial

Toda balança é caracterizada pela comparação de dois pesos diferentes. Na economia não é diferente.

Devido a este fato, as nações estão sempre comprando e vendendo uma das outras usando uma moeda com adoção universal, como o dólar.

E, conforme esse país vai acumulando mais dólares sobre a sua posse, mais valorizada a moeda local se torna. O contrário também pode ser válido, chegando a casos de abandonarem a moeda corrente para usar exclusivamente a moeda superior.

5.Dólar

O índice de dólar é uma maneira de comparar como nossa moeda está disputando forças com a norte-americana. Sua subida ou descida impacta diretamente a importação ou não de bens de consumo que não são fabricados no país.

Outro exemplo bem comum é em relação ao turismo, o dólar alto faz com que os brasileiros optem mais por viajar pelo próprio território do que para outra nação.

6.PIB

O produto interno bruto é a soma de toda a produção de um determinado período de uma nação.

Esse período costuma aparecer anualmente e é uma das melhores maneiras de diagnosticar a saúde econômica. A baixa atividade industrial reflete em uma economia estagnada e um PIB baixo.

7.IPCA

Um dos pilares para avaliar como os preços estão subindo ou descendo é por meio do Índice de Preços ao Consumidor Amplo.

E desde 1979 é atualizado mensalmente, o que mostra o comprometimento nacional para o comportamento econômico.

8.INPC

Quando pensamos nas flutuações nos preços de bens e serviços, temos que levar em consideração os diferentes impactos nas camadas da sociedade.

E, as classes mais baixas, em geral, têm mais dificuldade em lidar com essa inflação pois precisam abrir mão de bens básicos para continuar a consumir outros.

Assim, o foco principal do Índice Nacional de Preços ao Consumidor é entender os impactos da alteração do preço de um determinado produto na maioria da população que hoje é composta pela baixa renda.

9.IGP-M

Muito atrelado a serviços que a população considera úteis de grande impacto nas suas vidas, um dos objetivos básicos do Índice Geral de Preços é coletado e divulgado pela FGV.

Comum em aluguéis e contratos, é um conjunto de métricas que anda com a inflação e a taxa básica de juros, como veremos a seguir.

10.Selic

Apesar de temido por grande parte das pessoas, a Selic pode ser utilizada como forma de atrair investimentos para alguns setores nacionais.

Desta maneira, é utilizada como referência para outros tipos de oferta de crédito como financiamentos, consórcios entre outros.

Conclusão

A próxima vez que você abrir um jornal sua visão será totalmente diferente da que você tinha no passado e era caracterizada por ser feita apenas de maneira passiva, absorvendo o que vê como verdade, tendo como única alternativa aceitar as mudanças.

Por isso, comemorar cada vez que entender um conteúdo é digno de festa, afinal, você deixou para trás aquele seu velho eu. Assim, nossa missão é ajudar mais pessoas a se tornarem mais conscientes dos assuntos que nos cercam a todo momento.

E você pode ajudar a levar nosso conteúdo mais longe, compartilhe agora nas suas redes sociais e marque seus amigos.