Não dá para falar em finanças sem pensar na próxima geração de investidores, empresários, empreendedores, compradores… Tudo começa quando ainda somos crianças e dependendo da formação, ajudam no sucesso ou não da vida adulta.

Infelizmente, é um processo que não ocorre do dia para noite e precisa ser consolidado pelas famílias que existem nos 4 cantos do Brasil.

A partir disso, cria-se um ecossistema mais saudável não só para X ou Y, mas para os brasileiros que não querem mais perder noites pensando nos seus endividamentos e no comprometimento de sonhos por algumas ações realizadas no passado.

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Para ajudar você a ser uma pessoa mais ativa nesse processo, criamos um guia para colocar em contato com as crianças, confira!

Porque precisamos educar as crianças com finanças?

Um dos pontos principais é ajudar na diminuição dos índices de famílias endividadas que temos no Brasil atualmente, caso nada for feito, esse valor tende a continuar e ser repassado para as futuras gerações, como um efeito cascata negativo.

Parece apenas palavras ao vento, mas o endividamento já está em mais de 76% das famílias brasileiras.

Para este problema, há diversas soluções que a educação financeira ajuda a solucionar, entre elas, a estruturação de uma mentalidade mais ativa na mente das crianças e proteção contra hábitos que causam o consumo excessivo.

Assim, a educação das crianças é como uma planta bem adubada, cresce forte e dá frutos muito melhores. No caso delas, uma geração muito melhor financeiramente.

1.Livros

Quando o assunto é finanças, alguns livros são excelentes fontes de conhecimento e os principais desta área são:

  • O pé de meia mágico
  • Como se fosse dinheiro
  • Dinheiro compra tudo?
  • Almanaque Maluquinho: Pra que dinheiro?
  • Guardiões da Galáxia: O poderoso plano de Rocket
  • Crise financeira na floresta
  • A menina, o cofrinho e a vovó
  • Uma alternativa caso pretenda fazer a imersão das crianças e adolescentes aos poucos nos assuntos financeiros é a opção de Audiobooks.

Livros que são convertidos em áudio e podem ser escutados quando realizamos algumas atividades diárias como o trajeto casa x escola ou após realizar os deveres necessários para frequentar o colégio.

2.Aplicativos

Os celulares parecem que já nascem com a nova geração que consegue entender conhecimentos com muita facilidade e de forma autônoma, cria e modifica seu cotidiano usando a ferramenta

Para aproveitar os benefícios, há diversos aplicativos que são fáceis de instalar e ajudam as crianças a desenvolverem seu conhecimentos com finanças, entre eles, podemos citar:

  • Blu by BS2: Mais do que apenas um jogo, a proposta desse aplicativo se conecta com a sua conta BS2 e fornece um cartão adicional sem custo que estará disponível para a criança.
  • Tindin: Uma forma de conectar não só as crianças, mas também professores e todo o ecossistema que deseja ter um mundo mais responsável financeiramente.
  • Bankaroo: Apesar de não ser traduzido ainda para o Portugues, o Bankaroo simula ações bancárias, mesadas, tarefas do cotidiano de forma lúdica e com mais animação para a criança aprender mais rapidamente.
  • Loved: Investir em bolsa de valores pode ser mais divertido do que nunca, a proposta do aplicativo gamifica todo o processo de aprendizado e está sendo um favorito até entre os adultos.

3.Cofrinho

Não dá para criar uma lista sem mencionar essa grande oportunidade de ensinar as crianças a criarem o seu espírito de poupador, por isso, os pilares que sustentam o benefício de um cofrinho são:

  • Administra a ansiedade: Um dos principais vilões das compras impulsivas é a ansiedade, esta pode ser diminuída quando o cofrinho entra no dia-a-dia, mas nada impede de ter o acompanhamento de um psicólogo.
  • Definição de metas: Estimular a rotina é fundamental para as crianças e adolescentes não desistirem no meio do caminho e se sentirem chateados pela monotonia que o processo de poupar pode causar.
  • Premia pequenas conquistas: Toda moeda, troco ou sobra monetária pode ser usada no cofrinho e isso se torna um alicerce para valorizar até mesmo as menores quantias que elas receberem.

4.Compartilhe

Um lar é como se fosse um ecossistema, mas limitado às pessoas que você tem contato depois de acordar até começar a dormir.

Levando isso em consideração, as crianças que fazem parte delas podem crescer muito financeiramente quando o processo é compartilhado para elas.

Criando uma consciência e entendendo por conta própria os passos que você precisa dar para alcançar qualquer objetivo em sua casa.

Blindá-las pode não ser a melhor escolha, podendo levar à formação de adultos que não conseguem lidar com as adversidades que a vida proporciona, principalmente no mercado de trabalho.

Por isso, uma conversa franca e honesta é o começo de tudo, a frequência que isto ocorre também precisa ser determinada para que não ocorra a cada Copa do Mundo apenas.

5.Premie cada conquista

Um termo abrasileirado é a gamificação, uma aplicação do processo que ocorre nos jogos, mas desenvolvido junto com ações do cotidiano.

Para isso, é preciso uma participação mais ativa dos pais, podendo ter os seguintes resultados:

  • Estimula as competições saudáveis.
  • Fomenta a participação ativa no aprendizado da criança.
  • Trás para a realidade assuntos que poderiam ser considerados “chatos” se fossem apresentados de maneira crua.
  • Ajuda na independência, afinal, este futuro adulto terá que lidar com a sua própria realidade, criando as soluções com os recursos que tem à disposição.
  • Desenvolve habilidades emocionais, principalmente as envolvidas no processo decisório quando as finanças entram como assunto principal.

Conclusão

Os pontos que falamos anteriormente não precisam ser executados de forma linear como começamos no primeiro item até o final.

A primeira coisa a ser pensada é no ambiente em que você está localizado, às vezes, criar consciência pode ser um trabalho feito ainda nos “bastidores”, sem a aplicação dessas ferramentas.

Servido como uma estrutura para as próximas ações que podem ter diversos ruídos no meio do caminho. Por isso, aprender e melhorar é mais importante do que apenas incluir conceitos na cabeça de uma criança, com o tempo, o resultado pode surpreender.

Para ajudar mais pessoas a entenderem esse mundo de finanças pessoais com a infância, compartilhe este artigo nas redes sociais agora mesmo.