No momento que a taxa Selic, taxa mais básica de juros referentes a economia, chega a patamares menores, há um grande grupo de consumidores que buscam por opções com um maior lucro dentro do mundo de investimentos de previsibilidade. E dentre diversas opções, há as debêntures.

Tendo em vista que as debêntures são títulos de previsibilidade com relação a organizações. Dessa forma, são títulos que têm um perigo superior, comparado aos do governo, por exemplo. Pelo seu perigo superior, o lucro pode ser maior.

O que são as Debêntures?

As debêntures, basicamente, são a forma que apelidamos os títulos de crédito, as quais representam um empréstimo possuído por uma Sociedade Anônima (S/A) com um investidor, as quais podem ser de médio ou de longo prazo. Como investidor nesses subtítulos, o credor tem o direito de creditar a empresa emissora dos subtítulos.

Publicidade

Esse direito creditório é mais compreensível ao avaliar as classificações de obrigações. No entanto, é importante saber antecipadamente que as debêntures possuem perspectivas distintas entre as organizações e investidores.

Em resumo, a vinculação tem funções diferentes para cada agente. Já que para a empresa são um mecanismo de captação de capital, enquanto para os investidores se tratam de um modo de utilizar meios com maior retorno financeiro.

Desse modo, a seguir confira um pouco mais sobre esses títulos de crédito entre os investidores e organizações:

Debêntures para organizações

De forma simplificada, podemos dizer que os títulos corporativos são um modo de financiamento. Visto que, quando emitimos títulos, a empresa irá receber dinheiro em troca de consumidores interessados no investimento de seus meios.

Explicando com outras palavras, basicamente, a empresa vende a investidores a promessa de retornos futuros de capital, trocando-os pelas soluções atuais desses investidores. Ou seja, trata-se de uma forma de financiamento através do capital de terceiros.

De outro modo a empresa vende aos investidores a promessa de retornos futuros de capital, em troca das soluções atuais desses investidores. Ou melhor, se trata de uma maneira de financiamento com o auxílio de capital de terceiros.

Em resumo, esses meios captados recorrendo a títulos serão utilizados pela empresa a fim de financiar suas operações. Seja pagando seus produtos ou serviços, pagando funcionários, ou até mesmo quitando outras dívidas com terceiros.

Debêntures para investidores

Os títulos de consumidores, sob outra perspectiva, são um mecanismo de recomposição de capital. Isso porque, ao adquirir um desses títulos, o investidor compromete seus meios com uma determinada empresa, com a expectativa de ser pago no futuro.

Embora os títulos não sejam uma aplicação de previsibilidade bem conhecida, eles estão ganhando cada vez mais atenção dos investidores. Em resumo, eles têm um perigo superior, o que logicamente oferece uma recompensa maior com destino a eles.

Este maior risco advém do facto de as obrigações serem claramente títulos de crédito privado emitidos por empresas. De outro modo, quer dizer que os investidores são limitados pelo sucesso da empresa em acessar seus meios pagos quando os títulos vencem.

Isso contrasta fortemente com os títulos públicos de previsibilidade, as quais são expedidas pelo governo que são os mais seguros do mercado. Em resumo, se o governo brasileiro não tem meios com intenção de pagar os investidores, ele imprime dinheiro e paga, o que não pode ser feito por organizações privadas.

Sobre o custo das Debêntures

Mesmo que tenhamos o conhecimento da relevância da rendibilidade, não se pode esquecer que é fundamental que os custos das debêntures sejam entendidos. Em resumo, os encargos necessitam ser considerados em toda realização de investimento.

Por isso, abaixo você verá um resumo sobre o funcionamento e a tributação de debêntures. Além disso, saberá também quais as taxas o investimento está sujeito.

Tributação das Debêntures

Em primeiro lugar, os investidores precisam ter atenção com respeito a tributação das debêntures. Já que nenhum investidor gostaria de saber sobre os tributos que precisam ser pagos no momento que o título vencer, quando este imposto é recolhido.

Portanto, vale mencionar que as debêntures sofrem pela incidência do imposto de renda sobre ganho de capital, de acordo com a tributação da previsibilidade. Isto é, sobre esse rendimento bruto que o investidor conseguiu até o vencimento do seu título.

E com o intuito de entender quanto deverá ser recolhido como imposto, veja a tabela regressiva de imposto de renda. Sendo que a alíquota de recolhimento de tributo vai ser de:

  • 22,5% a aplicações de até 6 meses;
  • 20,0% a aplicações que estão entre 6 meses e 1 ano;
  • 17,5% a aplicações de 1 ano e 2 anos;
  • 15,0% a aplicações superiores a 2 anos.

Baseada nessa regra, fica evidente que quanto maior for o prazo do investimento, o recolhimento de imposto de renda sobre ganho de capital será menor.

Com base nessa regra, fica evidente que quanto maior o prazo do investimento, menor será o recolhimento de imposto de renda sobre o ganho de capital. Quanto menor o prazo, maior será o tributo pago pelo investidor.

Além disso, vale ressaltar que a tributação da mesma forma que as alíquotas apresentadas acima não são válidas em proveito das debêntures incentivadas. Em resumo de contas, da forma que foi colocada, elas têm o incentivo fiscal da isenção de IR.

Taxas das Debêntures

Além da tributação, é importante que todo investidor também esteja ciente das taxas dos subtítulos. Isso porque muitas instituições podem cobrar taxas aos investidores que investem nesse tipo de investimento de previsibilidade.

Em geral, as taxas que podem ser cobradas dos investidores em títulos são as seguintes:

Comissões

As comissões são um dos maiores custos que um investidor pode ter ao investir dinheiro em títulos. Por fim, algumas instituições financeiras, principalmente os grandes bancos de varejo, podem cobrar porcentagens do valor investido. Assim, quanto maior o recurso utilizado, maior a comissão que será cobrada quando a requisição for submetida.  Então no caso de 1% de comissão: 

– 1.000,00 reais invertidos: comissão 10,00 reais; 

– Investir 10.000,00 reais: comissão de 100 reais; 

– R$ 1.000.000,00 investidos: comissão de R$ 10.000,00 

Possua em mente que, obviamente, quanto maior o valor aplicado, maior a comissão que a instituição financeira pode cobrar. Consequentemente, você precisa ter cuidado para não desperdiçar muito dinheiro com esse tipo de comissão.

Taxa de Corretagem

Outra taxa que os investidores pagam ao investir em debêntures são as taxas de corretagem. Normalmente, essa taxa é um valor fixo e é cobrada cada vez que o investidor negocia um título seja comprando ou vendendo. 

Por exemplo, no caso de uma taxa de corretagem de R$20, um investidor pode remunerar R$40 ao longo da vida de seu investimento em subtítulos. Em última análise, você paga vinte no ato da inscrição e outros vinte no momento da eventual venda do subtítulo. 

Nesse caso, para um investidor com menos meios, este valor pode ser significativo. Por exemplo, para um investimento de R$ 1.000,00, esse valor equivale a 4% do capital total investido. 

Em contrapartida, para investidores capitalizados, a taxa de corretagem pode não ter tanto significado, sendo um jeito mais econômico em comparação a eventual comissão de 1% sobre o valor investido.

Rendibilidade

Claro, outra pergunta que diversos empreendedores têm sobre esse título é o rendimento. Ou seja, qual é a lucratividade das debêntures?

Da mesma forma que acontece com os títulos de previsibilidade, a lucratividade de um título depende principalmente da taxa de juros do país, como a Selic. Assim, quão superior for a taxa de juros básica de juros no país, maior compreende o retorno desse investimento.

No entanto, deve-se notar que o retorno da dívida está diretamente relacionado aos riscos e estabilidade financeira da empresa. Em última análise, os investidores nesses títulos se expõem ao risco de crédito das organizações às quais prestam dinheiro.

Portanto, quanto mais arriscada e financeiramente estável for uma empresa maior será a lucratividade de seus subtítulos emitidos. Em contrapartida, quanto mais robusta e financeiramente sólida for uma empresa, menos rentáveis serão seus subtítulos. 

Em outras palavras como em qualquer investimento, as regras se aplicam:

  • Quanto maior o perigo, seu retorno será superior e;
  • Quanto menor o risco menor o retorno.

Além disso, cabe destacar que a rendibilidade das debêntures pode ser oferecida ao mercado de diversas formas. É por isso que existem taxas de juros variáveis, fixas e híbridas.

Debêntures Pós-fixadas

As debêntures pós-fixadas fizeram parte do primeiro exemplo dessa opção que poderia ser investido no mercado pelos investidores. Nesse modelo, a renda do investidor estará atrelada a um índice de mercado externo como o CDI.

Portanto, a taxa do contrato sempre dependerá da variação desse indicador. Por exemplo:

 

  • 100% Certificado de Depósito Interbancário;
  • 120% do Certificado de Depósito Interbancário;
  • 140% do Certificado de Depósito Interbancário.

Portanto, quanto maior a variação desse indicador exógeno, maior o rendimento da aplicação. Além disso, vale a pena notar que a rentabilidade dos títulos de taxa flutuante geralmente muda ao longo do tempo.

Em resumo, os índices dos títulos não são fixos e podem flutuar significativamente ao longo do tempo, alterando a rendibilidade do título. Porém para os investidores que não gostam da mudança, há outra opção: títulos prefixados.

Debêntures Pré-Fixadas

A debênture pré-fixada, conforme mencionado acima, é um título de previsibilidade, ou seja, títulos que já estão fixados no momento da aplicação. Assim, a retribuição de um investidor que investe nesse tipo de debênture não muda ao longo do tempo e não depende de nenhum indicador externo.

Então a Rendibilidade de tais títulos será encontrada da seguinte forma:

  • 5% a.a;
  • 8% a.a;
  • 10% a.a;
  • 12% a.a.

Como você pode ver, os retornos são fixos e predeterminados. Isso quer dizer que se as flutuações de preço da Selic ou de outros índices externos os retornos dos investidores permanecerão os mesmos.

Debêntures Híbridas

Por fim, há outra forma de compensação para esses subtítulos, o rendimento dos subtítulos híbridos. Como o nome sugere, a frequência neste caso é híbrida, com uma parte de fixação posterior e uma parte de fixação anterior.

Quer dizer que certa parte da retribuição desses subtítulos depende do momento da aplicação e outra parte depende de um índice externo. Assim, a lucratividade pode ser representada por:

  • CDI + 3% a.a;
  • IPCA (inflação Oficial) + 6% ao ano;
  • IGP-M (Índice de Preço de Mercado) + 5% ao ano.

Como é visto, parte do retorno do título híbrido depende de um índice externo, como o CDI, o IPCA ou o IGP-M. No entanto, outra parcela é fixa e predeterminada e não muda até o vencimento do subtítulo.

Entenda os categorias de Debêntures

Apesar de todos serem títulos de crédito privados de previsibilidade, há categorias distintas de debêntures, no qual cada uma das modalidades tem regras diferentes para seus investidores, o que torna o conhecimento delas primordial.

Desse modo, confira os categorias de debêntures:

Debêntures Simples

A primeira e mais comum maneira de encontrar esse título de previsibilidade é como debênture simples. Pelo seu nome este método é o mais básico deste tipo de investimento.

Nele, os investidores prestam meios para uma empresa Compromisso com promessa de recompensa para receber rendimentos de aplicações financeiras no futuro.

Além disso, observar que neste tipo de subtítulo, o investidor é remunerado em moeda local no caso real). Pode parecer óbvio, porém existem títulos onde a lucratividade é remetida por um elemento de capital, como é o caso dos títulos conversíveis.

Debêntures Conversíveis

De outra maneira os títulos simples, os títulos conversíveis são aqueles que retornam aos investidores com patrimônio em vez de dinheiro. É por isso que eles são chamados de títulos conversíveis porque os títulos podem ser convertidos em ações da empresa.

Nesse caso, a empresa emissora do título não precisa desembolsar o capital para pagar os investidores. Na verdade, ele simplesmente converte títulos em ações da empresa, que representam apenas uma fração do capital social e da empresa.

Como resultado, esses ativos conversíveis costumam atrair investidores que veem a potencial valorização do negócio ao longo do tempo. Portanto, deve-se notar que a conversão pode ser interessante, dependendo da cotação da bolsa.

Debêntures Permutáveis

Outra maneira de encontrar essa garantia é na forma de subtítulos permutáveis. Basicamente, essa forma de investimento funciona de forma semelhante aos títulos conversíveis, já que as ações podem ser utilizadas como forma de retribuição do investidor.

A diferença, porém, é que com as ações permutáveis, às ações entregues em compensação a quem investiu no subtítulo não pertencem à empresa emissora. 

Quer dizer que a conversão de valores pode ser feita por meio da entrega de documentos de outras organizações.

Debêntures Incentivadas

Por fim, os bônus de incentivo, como o nome sugere, são títulos cujas recompensas são incentivadas pelo governo com o auxílio de isenções de imposto de renda. Quer dizer que, diferentemente de outras categorias de subtítulos, os incentivos não incidem esse imposto sobre o retorno do subtítulo.

Consequentemente, essa isenção é utilizada pelo governo para incentivar o financiamento de determinadas áreas no Brasil que precisam de investimento. A maioria deles são setores de infraestrutura relacionados à construção de estradas ou aeroportos.

Com isso, as organizações interessadas em investir nesse setor recebem incentivos governamentais. Em resumo, a demanda por esses subtítulos por parte dos investidores será maior, o que garantirá meios suficientes para investimento.

Além disso, como os rendimentos das Debêntures de Incentivo estão isentos de imposto de renda, a companhia pode, na maioria dos casos, também reduzir os juros devidos ao investidor. Em resumo, esse investidor já tem a isenção de IR sobre ganhos de capital, o que estimula sua renda.

Taxa de Custódia

Consequentemente, os investidores são aconselhados a evitar ao máximo que as instituições embrulhem essa taxa para manter a custódia do título. Por exemplo, para uma debênture de 3 anos, um investidor pode pagar 36 “taxas mensais” apenas para manter seu investimento. Isso definitivamente afetará seu desempenho no aplicativo.

Prazos e Resgates das Debêntures

Outro ponto de enorme importância para ser entendido se refere aos prazos de resgates das debêntures. Em resumo, quando nos referimos a dinheiro, todos querem entender por quanto tempo o recurso será aplicado e de que forma funciona para resgatá-lo.

Vencimentos das Debêntures

O primeiro ponto que os investidores devem observar ao investir seu dinheiro nesses títulos diz respeito aos vencimentos das debêntures. De fato, a duração da aplicação de cada subtítulo pode ser muito diferente de acordo com cada questão.

Nesse sentido, vale destacar que a maioria dos títulos tem duração superior a 2 anos. No entanto, esse período pode ser de cinco a dez anos até o vencimento.

Isso é muito lógico, pois o dinheiro que os investidores emprestarem para uma determinada empresa pode ser usado para novos projetos, por exemplo. Nesse caso, o payback (reembolso do capital investido) pode ser longo, o que faz com que a empresa precise de um prazo maior para efetuar o pagamento aos titulares de seus títulos de dívida.

Liquidez das Debêntures

Por exemplo, é impecavelmente possível que um determinado investidor esteja investindo em uma debênture de longo prazo, digamos 5 ou 10 anos, e precise de seus meios antes de investir. Consequentemente, todos os investidores desses títulos devem conhecer a liquidez dos subtítulos.

Conforme mencionado acima, na maioria dos casos o vencimento do passivo é de dois anos ou mais. Durante esse período, as organizações estão protegidas pelo contrato de Garantia, que reserva o direito da empresa de efetuar o pagamento aos investidores somente no vencimento do título.

Por fim, imagina que alguma empresa erguendo fundos do mercado para um projeto Carregue esse capital em ativos fixos e após um ano de investimento os detentores de dívidas reivindicaram todos os meios emprestados de volta. Claro, isso possui um efeito muito ruim sobre as organizações que podem não ter fundos para remunerar os credores.

Desse modo, a liquidez (a capacidade de converter ativos em dinheiro) do recurso investido é, portanto, baixa em dívida e está disponível para os investidores apenas após o resgate de títulos. No entanto, é possível devolver o capital investido vendendo dívida no mercado secundário.

Nesse mercado, o detentor da debênture pode vender seu título para outro investidor que compra essa debênture “no meio do caminho”. No entanto, o preço de venda dependerá do preço de mercado e da demanda do investidor pelas debêntures.

Consequentemente, é perfeitamente possível que um investidor sofre uma perda separando-se de seu estoque antes do vencimento. Por isso, é sempre aconselhável investir em debêntures com prazos compatíveis com o horizonte de investimento do investidor.

Pagamento de cupom das debêntures

Outro detalhe importante de ser saber é referente ao pagamento de cupom das debêntures. Sendo que algumas podem possuir cupons periódicos, enquanto outras não. Em resumo:

  • Debêntures com cupom

A empresa emissora pode pagar juros ou amortizar a dívida em parcelas ao longo da vida da garantia.

  • Debêntures sem cupom

Todos os juros e todas as amortizações do valor devido pela empresa são feitos de um só vez, na data de vencimento do título.

Riscos das Debêntures

Antes de investir em qualquer título, todos os investidores precisam estar cientes dos riscos aos quais estão expostos. Em resumo, como mencionado, os riscos dos títulos sempre dependerão do risco de crédito da empresa emissora.

Consequentemente, você não deve cometer o erro de comparar apenas a lucratividade proporcionada por cada debênture. Isso ocorre porque um título com um rendimento mais alto não é necessariamente melhor do que outro com um rendimento mais baixo.

Por isso, para ajudar os investidores a avaliar o risco do fardo da dívida é necessário avaliar o rating da dívida. A existência de classificações para ajudar a entender cada risco de segurança é:

Rating das Debêntures

As categorizações de dívida são, sem dúvida, a melhor maneira de os investidores entenderem o nível de risco que um título tem no mercado. Tendo em vista que a avaliação é uma avaliação de risco que orientará as decisões de investimento de cada investidor.

De referir ainda que esta notação é atribuída a cada título pela agência de notação. De outro modo o próprio emissor não influi nessa decisão sobre os ratings dos títulos.

Por exemplo, abaixo você confere as notas de rating atribuídas à Oi. Essas informações estão disponíveis no site de relações com Investidores da empresa

Garantias das Debêntures

Conforme mencionado anteriormente, os títulos emitidos por organizações são precificados de acordo com o risco de cada empresa. Consequentemente, organizações financeiramente mais fortes podem captar meios no mercado com títulos de menor rendimento, organizações menos sólidas precisam aumentar as taxas de juros para conseguir erguer capital.

Porém há outra questão que tem um enorme impacto nos padrões e juros dos subtítulos que é uma garantia de dívida. Abaixo segue um pouco mais sobre os categorias de garantias nas Notas:

Garantia Real

A primeira forma de garantia de títulos é uma garantia real. Como o próprio nome sugere, nesse tipo de garantia, os meios dos debenturistas são protegidos pelos ativos reais do emissor.

Consequentemente, para garantir os meios do investidor, as organizações emissoras de títulos não podem negociar esses ativos. No entanto, se a empresa não puder pagar a caução os detentores de dívidas são parcialmente lastreados em ativos reais.

Garantia Flutuante

A segunda forma de proteção dos debenturistas são as garantias flutuantes, que são mais fracas do que as garantias reais. Neste caso, o investidor no subtítulo emitido é garantido pela propriedade do emitente. No entanto, a empresa não tem restrições à negociação desses ativos. 

Quer dizer que a garantia flutuante fornece apenas uma garantia geral sobre os ativos do emissor, porém compete em pé de igualdade com outras partes interessadas, como funcionários, fornecedores e outros credores.

Garantia Quirografária

Em terceiro lugar, também existem garantias para dívidas não garantidas. Nesse caso, os obrigacionistas não têm tratamento preferencial dos ativos da empresa. Consequentemente, em caso de bancarrota, os investidores devem competir em pé de igualdade com todos os outros credores (por exemplo, fornecedores).

Garantia Subordinada

Por fim, existem também subcategorias de garantias. O nomeado ainda tem alguma preferência em aceitar seu remédio em caso de insolvência da empresa. Em resumo, as garantias sustentam o retorno do seguro aos investidores diante dos acionistas da empresa.

Como investir em Debêntures?

Agora que você conhece mais sobre esses investimentos, desde suas vantagens e desvantagens, agora entenda como investir em debêntures nos passos a seguir:

Abrir conta em uma corretora

Primeiramente, será necessário abrir uma conta em um corretor como uma maneira de que os custos sejam reduzidos e aumentem as chances de investimento.

Na verdade, em grande parte dos casos os corretores fazem ofertas de tarifas menores, ou até mesmo isenção delas, para investir em debêntures. Por consequência, não há necessidade do investidor se preocupar com o valor imposto para a execução de um pedido.

Além de que os corretores, normalmente, possuem uma seleção mais variada de ações disponíveis, o que dá ao detentor de títulos maiores chances para a análise e investimento de capital.

Transferir os meios

Em seguida, será necessário que os seus meios sejam transferidos para a conta da corretora. Dessa maneira, aqueles que investirem terão um capital disponível em conta para a aplicação de determinada debênture ofertada no mercado.

Faça escolha da debênture

O terceiro passo é feito após fazer a transferência do recurso para investimento, os investidores devem, claro, fazer a escolha de qual debênture irão investir. Para isso, são avaliados, por exemplo:

  • Objetivo do investidor;
  • Tempo do investimento;
  • Risco da emissora;
  • Rendimento que é oferecido.

Após ter sido feita a avaliação dos pontos acima, o investidor conseguirá ter uma maior clareza sobre qual título investir. Em resumo, o que ter um melhor encaixe no que você procura, no que se refere a risco, prazo e rendimento pretendido.

Aplicar e aguardar

No final, resta fazer a confirmação da aplicação e aguardar. Observando que como dito posteriormente, as debêntures são investimentos que tem prazos de vencimentos longos.

Por isso, é necessário ter foco quanto a seu longo prazo, ser paciente e esperar o vencimento da debênture. Depois disso, o debenturista poderá acessar ao seu capital investido com os devidos rendimentos e remunerações.

Compensa investir?

Portanto, a última pergunta que nunca termina: de fato compensa investir em Debêntures?

Desculpe, não há resposta para esta pergunta. Em resumo, da mesma forma que outros investimentos, ele pode valer a pena em casos específicos. Já em outros casos, o investimento em títulos corporativos tende a ser um pouco desinteressante.

  • Qual é a finalidade desse investimento?
  • Quanto é o período de investimento?
  • Que recompensa eu quero?

Ao responder dúvidas com relação a esse tema, os empreendedores têm o poder de determinar se devem investir em determinadas categorias de dívida ou subtítulos. Porém é claro que é preciso se aprofundar nesses títulos, entender de que maneira funcionam, perigos, garantias, ganhos e perdas eles possuem..

Vantagens das Debêntures

Agora que você já entende sobre as categorias de debêntures, de que forma elas funcionam, os seus rendimentos e ainda quais riscos são oferecidos por esse tipo de investimento, podem ainda restar dúvidas, no que se refere aos benefícios das debêntures. Dessa maneira, veja:

Aumento na Rentabilidade

A primeira vantagem dos títulos é o alto rendimento que as debêntures oferecem quando atreladas a outras categorias de previsibilidade.

Em primeiro lugar, essa alta lucratividade se deve ao fato de os títulos apresentarem mais risco do que esses outros investimentos de previsibilidade. E quanto maior o perigo superior o retorno.

No entanto, há outro problema. O fato é que os emissores de subtítulos podem remunerar mais aos investidores porque não emprestam meios de bancos, que habitualmente cobram taxas exorbitantes.

Assim, em vez de tomar empréstimos junto aos bancos com uma tarifa de 12% a.a, as organizações podem tentar atrair meios do mercado através cargas de dívida ou taxas como 10% a.a.

Neste caso, ambas as partes a empresa e o investidor) serão beneficiadas. Em resumo, durante a operação não há intermediários. Assim, a empresa pode pagar menores juros e ainda conseguir um lucro maior para o investidor.

Diversificação

Ademais, temos como outra vantagem no que se refere às debêntures, sua grande diversidade dos investimentos. Até porque essa é mais uma categoria de aplicação existente dentro de um amplo mercado de investimentos de previsibilidade.

Por isso, ao investir nesses títulos, o investidor está ampliando sua carteira e reduzindo riscos de concentrar os seus investimentos com poucas aplicações.

Desvantagens das Debêntures

Apesar desse título ter seus benefícios, as debêntures, da mesma maneira que outras espécies de investimentos, possuem pontos negativos. Dessa forma, antes de investir em debêntures, é importante que os investidores estejam cientes de quais são as suas desvantagens.

Menor Liquidez

A primeira desvantagem das debêntures é a baixa liquidez desse investimento. Visto que, como mencionado acima, a maioria dos títulos tem prazo superior a 2 anos, e há alguns que podem ir até 10 anos.

Consequentemente, a liquidez do capital investido é baixa e os investidores podem acessar os meios investidos apenas no momento do resgate dos subtítulos. No entanto, a única opção de acesso a fundos futuros é a venda de títulos no mercado secundário. No entanto, como mencionado acima, esse processo não é simples e pode até resultar em perdas.

Chance de Repactuação

Uma grande desvantagem das debêntures é que o título pode ter a chance de negociação, a qual deve ser especificada na escritura. Nesse caso, o emissor pode ajustar as condições do título à medida que os cenários e os mercados mudam.

Portanto, se uma empresa emitir títulos com taxas de juros muito altas, e as taxas de juros de mercado caírem significativamente por um período específico, o emissor pode solicitar a renegociação e alteração dos termos do título, que são definidos como o momento da emissão.

Como resultado, os investidores que se candidatam justamente por causa das circunstâncias da oferta podem ser prejudicados. Portanto, sempre é válido observar se os títulos disponíveis têm a possibilidade de renegociação.

Risco e Retorno

Outra desvantagem que podemos falar das debêntures, na qual é bastante levantada por especialistas, fala sobre a relação risco e retorno desfavorável aos debenturistas. Devido ao fato de essa aplicação ter rendimento de previsibilidade com os riscos de uma renda variável.

Em resumo, a remuneração pertencente ao investidor segue a regra e costumes da previsibilidade. No entanto, o risco do investimento acaba se assemelhando ao risco da renda variável, que é o mesmo daquele que compra ações da corporação através da Bolsa de Valores.

Sendo assim, em algumas perspectivas, ao invés de fazer a aplicação deste recurso em aplicações mais arriscadas, como as rendas fixas e com um horizonte a longo prazo, são vistos como melhor alternativa a compra de ações totais de uma corporação. Visto que o rendimento dos sócios de uma organização, em grande parte, é superior ao de seus credores.