Certamente, grande parte dos indivíduos que deram início a seu interesse no mundo de investimentos e no mercado de ações tem bastante perguntas sobre a Corretora de Valores. Já que, a imensa maioria nunca teve nenhum tipo de contato com as instituições responsáveis e já tem costume de tratar sobre capital apenas com os bancos tradicionais.

Entretanto, quando nos referimos a investimentos é primordial entender de que modo essas corretoras funcionam e saber como escolher a melhor, segundo os seus objetivos e saber quais produtos elas oferecem.

O que é uma Corretora de Valores?

Basicamente, uma corretora de Valores se trata de uma instituição financeira que tem responsabilidade na intermediação e oferta de alternativas para investimento a seus clientes, sejam eles de renda variável ou fixa. Utilizando a plataforma desses corretores, os empreendedores podem acessar títulos de previsibilidade e aos ativos que estão em negociação dentro da bolsa de valores.

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Sendo o oposto dos maiores bancos de varejo, a maioria das aplicações que a corretora de valores oferece não são emitidos por elas mesmas. Em outras palavras, a corretora não a emite, como um investimento de renda fixa (CDB) ou que ofereça fundos de investimento de previsibilidade próprios, por exemplo.

Geralmente, as corretoras geralmente oferecem esses títulos e outros investimentos que foram emitidos por instituições parceiras, como as gestoras de recursos ou pequenos/médios bancos. 

Devido a isso, é possível afirmar que os interesses da agenciadora se alinham ao que os clientes buscam. Visto que, quanto mais tiver aplicações disponíveis e quão melhor for a lucratividade oferecida pelos investimentos na plataforma de corretores, terão ainda mais clientes. Já que os empreendedores tem interesse em ter uma variedade ampla de aplicações com rentabilidade para investir.

Dessa maneira, uma de suas aplicações e ativos as quais podem ser adquiridos através da corretora de valores são, por exemplo: CDBs (Certificados de Depósitos Bancários; Debêntures; Fundos de Investimentos; Títulos do Tesouro Direto; Fundos Imobiliários; Ações e LCI e LCA.

No entanto, esse não devia ser o interesse das instituições? Por qual razão elas ficam para trás em comparação a corretoras de valores quando se trata de investimentos? Para entender isso, você precisa saber o que distingue os bancos e as corretoras de valores.

O que diferencia as Corretoras de Valores e Bancos?

Em primeiro lugar, para saber o que se assemelha às corretoras e bancos é preciso definir o principal negócio dos bancos. Dessa maneira, para relembrar, essas instituições que estão sendo tratadas ganham por operações de crédito. Ou seja, ao captar dinheiro de seus consumidores e no empréstimo para pessoas jurídicas e físicas.

Com o objetivo de maximizar essa atividade, é de interesse e principal objetivo do banco com relação a seus recursos, captar o mínimo e fazer empréstimo do máximo que puder. Por isso, vemos o crédito bancário em alto custo e a baixa remuneração dos clientes com aplicações em bancos maiores.

A remuneração menor também acontece graças à falta de concorrência de um banco de varejo por meio da sua plataforma de investimento. No final das contas, ele não necessita fazer ofertas a seus clientes de, por exemplo, CDB de outra instituição.

Por isso, tem um tipo de monopólio interno nessas instituições que se referem a alternativas de investimentos. E da mesma maneira que todo monopólio, o valor de equilíbrio é a todo momento mais alto aos clientes, que acabam pagando por mais e aumentando a rentabilidade do monopolista. Sob outra perspectiva, as corretoras de valores não têm permissão de realizar operações de crédito.

Mesmo que elas funcionem como um tipo de “shopping para investimentos”, em que seus clientes acessem a aplicações de modalidades e emissores distintos. Sendo assim, para a corretora tenha sucesso e uma maior cliente, ela precisa necessariamente fazer a oferta de bons produtos financeiros. Pelo contrário, empreendedores não farão conta na corretora, já que ela não tem outros serviços que os bancos oferecem, como cartões de crédito e débito, empréstimo pessoal, conta-corrente, etc.

Como escolher a corretora de valores ideal?

Alguns critérios que podem te ajudar a escolher uma corretora de valores confiável são o cadastro na CVM, as certificações, as taxas cobradas e a reputação. Entenda mais:

Cadastro na CVM

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), se trata de uma entidade com a responsabilidade de fiscalizar e regularizar os investimentos realizados no Brasil. Desse modo, para escolher uma corretora, é fundamental que ela tenha cadastro na CVM e tenha autorização para atuar dentro do mercado financeiro no país.

Certificações

Os corretores confiáveis têm diversas certificações que auxiliam as pessoas a escolher entre eles.

O mais comum é o selo CETIP, que garante que a corretora esteja utilizando o CPF ou CNPJ do investidor para os pedidos de registro e identificação. Ou seja, o selo atesta que as operações mediadas por corretores são seguras e transparentes.

Além disso, a B3 (Bolsa de Valores do Brasil) possui uma série de certificados em seu Programa de Qualidade Operacional (PQO). Trata-se de uma iniciativa para avaliar e reconhecer a qualidade dos serviços prestados por corretoras e bancos que atuam nos mercados administrados pela B3. A PQO abrange mais de 120 instituições financeiras e certificou mais de 12.000 profissionais do mercado.

Esses são os selos de algumas das certificações mais importantes para corretores. Eles geralmente estão localizados na parte inferior do site.

Taxas cobradas pelas corretoras

Há taxas cobradas pelas corretoras de investimentos, como, por exemplo, a taxa de custódia e corretagem. Ao conhecer bem cada custo envolvido que está por trás desses valores é primordial ao escolher pela instituição que você aplica seu dinheiro.

Tem casos que as taxas são cobradas para garantir um atendimento melhor, porém não é regra. No caso da Nu Invest, por exemplo, há uma experiência mais completa sem o valor de corretagem.

Nesse sentido, confira as taxas que podem ser cobradas pelas corretoras:

Taxa de corretagem

Quando existente, há cobrança por cima de cada operação que for feita na Bolsa de Valores. Geralmente, quanto mais tiver operações, menor será essa tarifa.

Taxa de custódia

É faturado nas ocasiões em que valores mobiliários ou ações requerem ser registrados ou mantidos. Esse imposto também depende do volume da transação e pode ser dispensada em alguns casos. Isso se aplica principalmente a títulos do governo, mas pode se aplicar a ativos de renda fixa ou de renda mista. É cobrado pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).

Emolumento

Em resumo, é a tarifa cobrada na Bolsa de Valores, o qual é calculado segundo o volume negociado das ações.

Taxas de abertura e manutenção de conta

Tem corretoras que podem fazer cobranças de valores sobre a manutenção e abertura da conta. Valores que irão variar de acordo com cada corretora, por isso é importante que o investidor se atenha.

Reputação da corretora

Procure por comentários e rankings da corretora pela Internet.

Atendimento de qualidade

Se você for um investidor iniciante ou até com experiência, ter um suporte preocupado com você é indispensável, que tenha transparência e clareza em cada processo e com atendimento pronto para saciar quaisquer dúvidas e oferecer sugestões, estas são algumas das características que irão o auxiliar na obtenção de melhores resultados em seus investimentos.

Variedade de investimentos

Quanto maior for a diversidade de investimentos, maior será a facilidade para que o investidor diversifique a sua carteira de investimentos. Dessa maneira, as estratégias utilizadas para investimento se tornam mais robustas e o investidor pode fazer movimentações mais ousadas.