A Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo ( CFC ) lançou um dado alarmante recentemente, 7 a cada 10 brasileiros estão endividados, isso significa que as pessoas estão gastando mais do que realmente conseguem receber no final do mês.

Isso mostra o antagonismo entre os mais de 70% dos brasileiros que estão conectados a internet segundo o IBGE.

Colocando lado a lado, o grande acesso à informação e a lentidão da educação financeira nos quatro cantos do nosso território. Por isso, viemos mostrar algumas dicas para você conhecer de uma vez por todas os principais vícios que as pessoas cometem ao administrar suas finanças para que você fique atento! Vamos lá?

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Realizar compras por impulso

A conversa com o vendedor é sempre ótima, ele tem pontos em comum com você e seria bem legal se você comprasse dele. Contudo, as parcelas, quem paga é você. Por este motivo, é interessante ter fundamentações mais racionais do que emocionais ao fazer uma compra.

Uma coisa que ajuda muito é ter uma lista de compras para cada vez que for sair de casa. Há vários aplicativos e até mesmo o papel pode ser um bom aliado. Isso ajuda a ter um foco, como o norte de uma bússola.

A lista de compras funcionará como um para que você não naufrague nas dívidas depois de perceber que não seria útil para seu cotidiano.

Comprar carro sem pensar

Depois que ele sai da concessionária, seus problemas… aumentam. Despesas com IPVA, emplacamento, documentação, seguro, além de todos os gastos mensais com gasolina, manutenção e revisão podem e vão além das parcelas mensais.

Este é um dos motivos pelos quais você não pode pensar no limite máximo que pode comprar, ou seja, utilizando toda a renda apenas para as parcelas. Podem ocorrer duas situações.

A primeira, as parcelas começarem a pesar ainda mais e você se endividar, correndo o risco dele ser apreendido pelos órgãos competentes. E a segunda, onde você deixa seu carro guardado em casa e ele começa a apresentar problemas por não estar sendo utilizado nem ido para a oficina.

Não ter reservas financeiras

Pode parecer simples, mas a boa e velha atitude de “guardar no cofrinho” é uma grande oportunidade de se preparar para emergências.

Impedindo você de recorrer a possíveis empréstimos sem pensar e aceitando ofertas difíceis de serem pagas e o pior, com um tempo de pagamento muito grande.

Assim, você pode recorrer a boa e velha poupança em um primeiro momento para acompanhar sua evolução e conseguir se automotivar até uma determinada meta.

Como fonte alternativa à poupança, a uma série de investimentos seguros e que podem ser uma variante para ganhar mais dinheiro com ele guardado, entre eles podemos citar:

  • Tesouro direto.
  • Fundos de investimentos confiáveis.
  • Fundos imobiliários.
  • CDB.
  • CDI.

Dia a dia sem controle

Para quem não sabe onde vai, qualquer caminho serve”, apesar de ter décadas de existência, Alice no País das Maravilhas continua mais atual do que nunca. No âmbito das finanças, podemos mencionar o fato de que muitas pessoas não sabem o que realmente querem fazer com o dinheiro.

Essa dúvida gera expectativas apenas momentâneas e sem pensar no futuro e isso acaba comprometendo possíveis sonhos.

Para criar uma automotivação, é necessário anotar tudo que entra e sai da sua conta bancária. Hoje, com o desenvolvimento das tecnologias da informação, temos vários aplicativos a disposição, podemos citar:

  • Organizze
  • Guiabolso
  • Money Lover
  • Mobillis
  • Orçamento fácil e minhas economias.

Dever na praça

Mesmo depois de comprarmos um determinado bem ou serviço, quando optamos pelo parcelamento, não estamos isentos de nenhuma obrigação depois de recebê-lo. Assim, buscar meios de realizar o seu pagamento, até de forma adiantada, pode ser um fator determinante no score do Serasa.

Esta, uma outra grande aliada dos brasileiros, que em seu aplicativo, mostra as dívidas em tempo real e as chances que o banco tem de negociá-las com você. Uma grande chance de ganhar um excelente desconto e liberar seu nome para comprar o que bem entender.

Apesar de que apenas entram na conta do Serasa, as dívidas contraídas nos últimos 5 anos.

Isso não significa que você tem crédito aberto em qualquer banco que quiser. A dívida continua existindo e ainda por cima, recaindo sobre juros.

Investir no escuro

Com a evolução do acesso à informação dos brasileiros, muitas pessoas também se depararam com uma série de novos investimentos. Situações de cinema, como investir em empresas bilionárias na bolsa de valores e assim participar dos seus lucros, brilhou os olhos de muitas pessoas que viram pela primeira vez.

Apesar de muito belo, as rendas variáveis podem causar muita dor de cabeça, afinal, quando você não sabe o que está fazendo, a chance de perder dinheiro é grande. Analistas e especialistas passam anos das suas vidas para conseguir taxas que não vão deixar ninguém rico do dia para a noite.

Por este motivo, nunca entrar investindo no escuro e na expectativa de ser o novo Bill Gates ao acordar pela manhã.

Conclusão

Se fosse fácil para todos os brasileiros, não teríamos uma taxa tão alta de endividados nos registros de pesquisa. Por isso, busque sempre o equilíbrio necessário para realizar suas operações diárias e na medida do possível, aplique as regras que você aprendeu aqui em nosso blog.

Esse é o primeiro passo de uma rotina, como todo arranha céu que não começou grande, você pode começar pequeno também.

Melhorando a cada dia e plantando cada tijolo financeiro até alcançar suas metas e objetivos de vida que podem ser inúmeros, desde uma viagem com a família, até adquirir aquela casa que sempre sonhou.