Os impostos estão presentes em toda parte do nosso cotidiano, desde antes de nascer até depois de morrer, eles ainda estão lá e vigentes para serem pagos por alguém que dá continuidade a todo o ciclo econômico.

Há um universo desconhecido que cerca o mundo dos impostos, cercado de mitos e uma série de pensamentos errados sobre eles que acabam complicando ainda mais o que deveria ser simples.

Afinal, você é a pessoa que os paga. Para te ajudar e as milhares de pessoas que ainda têm dúvidas em relação ao IOF, criamos um guia completo com as melhores informações, veja:

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Porque impostos existem?

Uma das maneiras do Estado se auto sustentar é através da captação de impostos que servem como alicerce para a criação de mais benefícios para seus cidadãos.

Um exemplo bem antigo era nos primeiros anos de “descobrimento” do Brasil, onde era pedido uma taxa chamada Quinto.

Ou seja, a quinta parte do ouro era destinada à corte que poderia ser usada para proteger o cidadão de possíveis ataques que sofresse até a volta para Portugal.

Por isso, a expressão: “Quinto dos Infernos” surgiu, já demonstrando como a visão de que os impostos são ruins na cabeça da sociedade já é resultado de séculos.

Entretanto, não é bem assim, políticas públicas como o recente Auxílio Emergencial só existem em decorrência da arrecadação de impostos e serviu para as pessoas terem o mínimo de renda em um período de instabilidade como foi a pandemia.

O que é IOF?

Apesar de parecer antigo, o Imposto sobre Operações Financeiras foi criado apenas em 1966 pela Lei 4.143/66.

Mesmo assim, não é estático e você pode acompanhar todas as retificações nos seus itens que acompanharam o surgimento de outras soluções que não existiam na época.

E com as novas inovações que estamos vivendo, sempre terão que passar pelo imposto para conseguir operar no país. Mesmo de maneira indireta, pagamos elas a todo momento.

Variando de áreas, por exemplo:

  • Para empréstimos e financiamentos, cerca de 0,38% a 3,38% é IOF.
  • Já para cartão de crédito fica 6,38%.
  • No caso dos seguros pode alcançar 25%.
  • E câmbio de moedas 1,1%

Como funciona o IOF?

Toda operação financeira passa para IOF, ou deveria passar, e isso reflete de maneiras diferentes para cada setor ou situação específica.

Por exemplo, sacar dinheiro em um caixa eletrônico tem um peso diferente de sacar a mesma quantidade de dinheiro fora do Brasil por uma máquina estrangeira. Afinal, há custos da transferência e trocas de moedas que podem exceder os nacionais.

Assim, as principais áreas de atuação do imposto são:

  • Contratação de empréstimos.
  • Pedido de cheque especial ou do pagamento sob o juros rotativo do cartão de crédito.
  • Retirada dos seus investimentos do Banco.
  • Troca na compra ou venda de moeda nacional por moeda estrangeira.
  • Pagamento de fatura das compras feitas em outro país.

Qual o futuro dos impostos?

Como toda lei, os impostos sofrem mutações que se adaptam com o passar do tempo para a atual sociedade em que vivemos para evitar ruídos entre teoria e prática.

Uma das maneiras que é possível fazer isto é com as reformas. Estas podem ser de todos os setores, tanto jurídicos, quanto de impostos entre outros.

No caso do IOF, a ideia principal é criar um imposto que seja único, incluindo todas as vertentes de cobrança em apenas uma taxa, eliminando possíveis erros de cálculo e possíveis situações que complicam quem está na ponta do pagamento.

Essa desburocratização é um fator já existente em outros países desenvolvidos no mundo e já tem alguns projetos de lei para começar essa mudança.

Quais cautelas precisamos ter com o IOF?

Não dá para sair contratando qualquer serviço ou realizar alguma ação sem antes pensar nas consequências diretas que o IOF incide sobre ele.

Uma das primeiras coisas é colocar no papel como você será impactado e dependendo que irá fazer com ele, terá que elevar um determinado valor para realmente conseguir o número desejado.

Isso acontece muito nas empresas que fazem cálculos e pedem constantemente fluxos de caixa para continuar operando no mercado.

No caso das pessoas físicas, a maior preocupação é com os pedidos excessivos que poderiam ser evitados com um planejamento de longo prazo. Fazendo assim, incidir menos impostos no seu bolso.

Como acompanhar quantos impostos pagamos?

Uma das maneiras de além de dar a publicidade necessária dos impostos que pagamos, foi desenvolvida uma ferramenta para dar mais dinamicidade a visualização de todos os públicos.

Este é o Impostômetro, um site que mostra quantos reais foram captados pelo Brasil em um determinado período de tempo. Além disso, você consegue acompanhar quantas compras dariam para serem feitas com a quantia arrecadada para ter uma noção de quão grande é o nosso país.

Caso você queira acompanhar em tempo real como estão as captações dos impostos em tempo real, basta clicar aqui, você será redirecionado para a página nacional.

Para acessar em outras regiões ou distritos, é preciso procurar a seção no menu “Imposto”, mostrando outras áreas como em cidades, municípios, estados e por categoria.

O que acontece se o IOF acabar?

Não dá para medir com precisão o que o impacto do fim de um imposto pode causar na sociedade como um todo. Visto que, uma decisão governamental não atinge diretamente os bancos, mas todo o ecossistema que necessita dos direcionamentos do IOF e das pessoas que estão em contato.

Sendo negativo, pode criar um efeito cascata de inflação, desemprego e uma série de más consequências econômicas. Por este motivo, não basta apenas querer que o imposto desapareça, mas a partir de estudos sérios, por profissionais que são referência na área para tomar uma possível decisão.

O que não deve acontecer tão cedo, caso você não esteja se dando tão bem com o IOF em seu cotidiano.

Conclusão

Viu como o assunto Imposto pode ser muito mais simples do que pensamos? A melhor coisa é acompanhar tudo sobre eles não apenas para acumular conhecimentos soltos na cabeça.

Mas para atuar de forma cidadã da melhor forma possível, de maneira ativa e participativa para as leis que precisam de apoio popular para serem criadas ou serem extintas. Afinal, muitos deles refletem diretamente na população em um primeiro momento.

Por fim, compartilhe nossa postagem para mais pessoas que precisam conhecer mais sobre o IOF, marque-os nas redes sociais para que sejam mais participativos e conheçam de perto tudo que faz parte dele.