“Entrar no rotativo ou pagar o parcelamento com juros?”. Parcelar a fatura do cartão pode ser a solução ou o início de um problema.

Isso irá depender do motivo e dos juros relacionados a esse parcelamento, ou seja, é preciso saber exatamente como e quando aderir a essa modalidade de pagamento.

Continue a leitura e entenda se parcelar a fatura do cartão de crédito é vantajoso e se existem outras opções para se livrar das dívidas.

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Como parcelar a fatura do cartão de crédito?

A prática de parcelar a fatura é comum, e bem aceita por muitos clientes na tentativa de se organizar financeiramente.

Por isso, neste guia será possível entender como parcelar sua fatura, sem deixar de se proteger dos juros altos. E dessa forma, manter suas finanças sob controle.

Veja agora um passo a passo com detalhes importantes de como passar por esse processo de forma simples:

  1. Acesse a plataforma online ou aplicativo do banco: Use suas credenciais de acesso para logar na plataforma digital.
  2. Localize a parte onde fica o parcelamento da fatura: Em alguns aplicativos de banco, ela pode ser encontrada na área de serviços financeiros ou cartões de crédito.
  3. Escolha qual fatura deseja parcelar: Se existir mais de uma fatura em aberto, escolha a que gostaria de parcelar. Confirme os valores e os prazos de pagamento disponíveis.
  4. Defina o número de parcelas: Tudo dependerá das políticas do banco, sendo possível escolher entre diferentes opções de parcelamento.
  5. Confirme o parcelamento: Depois de decidir o número de parcelas, confira todas as informações, como as condições de pagamento e as taxas cobradas.
  6. Verifique a nova fatura: A fatura será atualizada com os valores das parcelas e as datas de vencimento.
  7. Realize os pagamentos das parcelas: O pagamento das parcelas deve ser feito dentro do prazo estipulado para evitar juros adicionais e problemas com o cartão de crédito.

É vantajoso parcelar a fatura do cartão?

Fazer o parcelamento de uma fatura pode parecer uma solução tentadora para muitas pessoas que enfrentam dificuldades financeiras ou imprevistos no pagamento total.

No entanto, antes de escolher essa alternativa, é preciso entender se realmente é vantajoso parcelar a fatura do cartão de crédito.

Ao compreender os benefícios e as possíveis armadilhas de parcelar a fatura do cartão de crédito, o cliente consegue tomar uma decisão correta sobre o assunto.

Prós

A seguir, você entenderá quais os benefícios de optar pelo parcelamento:

Planeje-se financeiramente

Parcelar a fatura permite que você planeje seus pagamentos com antecedência, facilitando o gerenciamento de suas finanças e evitando a acumulação de dívidas.

Preserve o limite do seu cartão de crédito

Uma parte do seu limite de crédito fica disponível para outras despesas ou emergências, sem comprometer totalmente sua capacidade de crédito.

Desaperto financeiro temporário

Essa decisão pode proporcionar um alívio imediato ao dividir o valor total devido em parcelas menores, tornando mais fácil lidar com as despesas inesperadas ou situações de aperto financeiro.

Evite os juros altos

Ao optar pelo parcelamento, você pode evitar os altos juros cobrados pelo crédito rotativo do cartão de crédito, o que pode resultar em economia financeira a longo prazo.

Contras

Agora que você já sabe as vantagens, veja os possíveis problemas causados ao parcelar a fatura do cartão:

Valores adicionais

Embora o parcelamento possa reduzir os encargos com juros, geralmente há taxas adicionais associadas a esse serviço, o que pode aumentar o custo total do pagamento ao longo do tempo.

Restrições

Em alguns casos, parcelar a fatura pode resultar na suspensão temporária do uso do cartão de crédito até que todas as parcelas sejam pagas integralmente, o que pode ser inconveniente para algumas pessoas.

Impacto no Score de crédito

Tomar essa decisão pode afetar negativamente sua pontuação de crédito, especialmente se houver atrasos ou falhas no pagamento das parcelas acordadas.

Compromisso a longo prazo

Aceitando essa forma de pagamento você está assumindo um compromisso a longo prazo, o que pode limitar sua flexibilidade financeira futura e prolongar o período de endividamento.

Erros cometidos ao parcelar a fatura do cartão de crédito

Tenha atenção! Veja agora o que deve ser analisado:

Verifique todas as propostas

Nunca aceite uma primeira proposta, as novas regras permitem que após 30 dias a operadora do cartão defina formas de propostas para o parcelamento.

Sendo assim, pode ser vantajoso aguardar esse tempo para entrar em contato com o banco e definir uma negociação justa e rápida de ser concluída.

Fique atento aos juros do rotativo

O crédito rotativo pode ser utilizado pelo prazo de 30 dias, então, após esse período o cliente pode escolher entre pagar o valor total da sua fatura ou pegar um empréstimo com juros.

A questão é: nem sempre os juros do rotativo são amigáveis, na verdade, quase nunca. Dessa forma, é necessário cautela ao aceitar essa modalidade de pagamento.

Evite acumular parcelamentos

Enquanto as dívidas não forem pagas por completo, o ideal é não utilizar o cartão de crédito, mas caso seja necessário, evite fazer novos parcelamentos.

Novos parcelamentos após uma negociação de pagamento podem se tornar uma bola de neve, daquelas bem grandes.

Pague o valor total sempre que possível

Aproveite pagamentos como o 13° salário, férias, comissões para quitar os valores em aberto de forma integral.

Dessa forma, é possível manter a organização da sua saúde financeira a curto, médio e longo prazo.

Empréstimo ou parcelar a fatura do cartão qual o melhor?

Isso irá depender da necessidade do consumidor, e do valor total da dívida. Ou seja, será necessário decidir se o que ele precisa seria a curto, médio ou longo prazo.

O parcelamento da fatura é o mais aconselhado para quem busca parcelas mais curtas com finalização rápida do pagamento.

Já o empréstimo é mais viável para aquisições ou pagamento de maior valor, afinal, o pagamento das parcelas podem durar anos.

Para qualquer uma das duas opções citadas acima é importante planejamento para que a então solução não se torne uma tremenda dor de cabeça.

Diferença entre pagamento mínimo e parcelamento

Primeiro é preciso entender que o parcelamento da fatura não é a única opção quando o cliente não consegue pagar o valor total da sua fatura.

Sendo assim, o parcelamento também pode ser feito com pagamento mínimo da fatura, porém, ao optar por essa modalidade o crédito rotativo entra em ação.

Porém, o crédito rotativo é basicamente um “empréstimo de emergência” com juros bem elevados, e ao usá-lo o cliente pode dar o início de um problema.

Mas, se o cliente pagar o valor total da sua fatura até a próxima data de vencimento, podemos então considerar o pagamento mínimo uma opção vantajosa.

Ou seja, caso precise de mais tempo para se organizar financeiramente, esqueça o pagamento mínimo e faça a solicitação do parcelamento.

Dúvidas frequentes

Algumas dúvidas podem ter surgido ao longo desse artigo, mas não se preocupe, aqui, responderemos as principais para te auxiliar. Veja a seguir:

Parcelei a fatura do cartão, pode parcelar novamente?

Essa prática será permitida quando o valor de 15% do total dela seja pago, sendo assim, é preciso pagar o valor mínimo da fatura.

Parcelar a fatura diminui o score de crédito?

Infelizmente sim! Fazer o parcelamento pode afetar negativamente o seu score durante um certo período.

Parcelar a fatura diminui o limite?

O limite de crédito do seu cartão fica bloqueado, mas, será liberado na medida em que as parcelas forem quitadas.

Parcelar a fatura libera limite?

Não! Seu limite fica indisponível, portanto, ele vai ser liberado em cada pagamento da parcela feita.

Por que não consigo parcelar a fatura?

Existem fatores determinantes para o não parcelamento da fatura, sendo eles, o banco não oferecer esse serviço, algum erro na finalização, incompatibilidade ou limite de crédito excedido.

Conclusão

O parcelamento do seu cartão pode facilitar o seu planejamento financeiro até que você se estabilize.

Isso permite alivio financeiro de maneira imediata, garante que seu limite seja preservado e te livra dos juros altos do crédito rotativo.

Mas para tomar a melhor decisão, é preciso avaliar as condições disponibilizadas e explorar outras alternativas viáveis, como um empréstimo pessoal por exemplo.