Se você é uma das pessoas que recorre a empréstimos ou financiamentos de maneira recorrente, com certeza já se deparou com taxas que nem sabia sobre o que se tratava, não é mesmo? Pois é! Frequentemente podem aparecer custos no seu contrato e você não faz ideia do que são esses custos. E é nisso que vamos te ajudar hoje!

Caso você já tenha se deparado com uma tarifa denominada CET, provavelmente já ficou sem saber o que significa. Saiba que essa taxa diz respeito ao total de juros que serão pagos ao final do seu empréstimo. Bem simples, não é mesmo?

Em geral, o Custo Efetivo Total não se trata apenas de mais do que uma taxa disponível no seu contrato, mas sim se define como um somatório de todos os juros, tarifas e encargos que podem estar embutidos no valor total que você irá pagar. Por esse motivo, é muito importante entender muito bem o que significa e como identificar essa soma no seu contrato.

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A partir disso, você conseguirá comparar de maneira mais efetiva as taxas para conseguir fazer  a melhor escolha. Ou seja, a que mais se adapta à sua situação financeira no momento da contratação. Pois é mais natural que você opte por escolher o empréstimo que ofereça um CET baixo. Afinal, a maioria das pessoas só verifica a taxa de juros e esquece das outras taxas e tarifas, o que não ocorre se analisarmos muito bem o CET.

Está ficando confuso com tanta informação? Fique tranquilo! Vamos te mostrar tudo o que você precisa saber sobre o CET para que assim consiga escolher uma opção que não irá te prejudicar no momento de pagar as parcelas. Sem mais delongas, vamos lá?

O que é o CET?

Como citamos anteriormente, o CET não se trata apenas de uma taxa ou tarifa isolada. Mas sim, é definido como a sigla de abreviação de Custo Efetivo Total. Isso quer dizer que essa tarifa inclui todos os custos envolvidos no processo de contratação de um serviço. Quer seja esse serviço um empréstimo ou financiamento de algum bem.

Ou seja, o CET é responsável por incluir todas as taxas de juros, encargos, taxas ou impostos de seguros que podem ser cobrados pela instituição financeira em que você está solicitando o seu crédito. Seja essa instituição bancária ou alguma cooperativa de crédito.

Por esse motivo, é importante ter em mente que o CET é diferente da taxa de juros e não pode ser confundido. Pois enquanto o primeiro é resultado do somatório de todas as tarifas envolvidas no processo, a taxa de juros é específica que se trata apenas de uma tarifa exposta na parcela mensal.

Para que serve o CET?

Como já definimos anteriormente sobre o que se trata o CET no empréstimo ou contrato de financiamento, agora você precisa entender de forma detalhada como funciona essa taxa e para que serve exatamente.

Em geral, costumamos observar apenas as taxas de juros dispostas no empréstimo ou financiamento bancário, no entanto, é mais importante entender e saber verificar qual é o valor do CET. Pois esse pode ser muito maior do que apenas as taxas de juros. Isto é, muitas vezes caímos nessa armadilha de observar apenas as tarifas que estão explícitas e não nos damos conta do que pode estar escondido nas entrelinhas.

É importante lembrar que segundo a resolução CMN número 3.517 do Banco Central, é obrigatório que os bancos e financeiras que prestam serviços de crédito informem ao cliente qual é o custo efetivo total da operação. Isso ajuda muito a não ter surpresas negativas no momento de pagar as parcelas, haja vista que as pessoas conseguem entender melhor o que vão pagar e como vão pagar.

Contudo, se você quer entender para que serve CET em um contrato, saiba que ele possui a utilidade de deixar de forma transparente o que o cliente irá pagar e não contar com taxas escondidas como era antigamente. Onde as chances de endividamento eram muito mais altas. Sendo assim, o cliente consegue ter mais autonomia para encontrar a opção de crédito ideal para a sua saúde financeira.

Que taxas são cobradas no CET?

Agora que você já sabe o que é o CET e para que serve, é muito necessário que você saiba quais são as taxas inclusas nesse tipo de tarifa. Em primeiro lugar, nele deve constar o juros de operação. Isto é, quais serão os juros que você irá pagar relativos a operação que está efetuando, sejam empréstimo ou financiamento de algo.

Além disso, é muito importante que o CET inclua as taxas referentes à análise de crédito do cliente. Isso se deve ao fato de que alguns bancos cobram taxas para analisar o crédito e o nome do cliente, isso faz com que essas taxas muitas das vezes passem despercebidas, o que não acontece de acordo com o CET.

Por outro lado, nesse tipo de tarifa deve estar explícito quais são as tarefas administrativas da operação e a taxa de cadastro. Isto é, esses valores devem estar muito bem explicados para o cliente no contrato de empréstimo.

Os seguros inclusos no crédito contratado também devem estar detalhados no documento. Assim como o imposto sobre operações financeiras, mais conhecido como iOS. Por fim, vale mencionar que os custos de tarifas acima citados podem variar de uma instituição para outra e é por isso que alguns empréstimos acabam saindo mais baratos do que outros. No entanto, ao analisar muito bem qual é o CET, você não terá surpresas negativas!.

Onde aparece o CET?

Em primeiro lugar, caso você deseje saber onde deve procurar a taxa de sete no seu contrato, vamos te ajudar! É importante saber que essa tarifa deve estar explícita em qualquer tipo de contrato de empréstimo ou financiamento.

Desta forma, na maioria das vezes estará definida como o custo efetivo total da operação. Esse custo deve estar explicitado mesmo que a contratação tenha sido feita de forma totalmente on-line. Na maioria das vezes, o CET costuma aparecer como uma forma de porcentagem anual no contrato, assim você sabe exatamente quanto irá pagar em um ano.